Caravana dos Povos Indígenas reforça o protagonismo dos povos originários na COP 30

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Ação realizada pelo Governo do Pará, através da Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi), vai percorrer as oito etnorregiões indígenas do Pará.

Foto: Jaelta Souza / Divulgação.

Iniciou nesta semana a nova etapa da Caravana dos Povos Indígenas Rumo à COP 30, com atividades na aldeia Cumaru, na Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana, Região de Integração Baixo Amazonas, no Oeste paraense. A ação é promovida pelo Governo do Pará, através da Secretaria de Estado dos Povos Indígenas (Sepi).

A Caravana tem por objetivos promover a escuta, fortalecer a capacitação e intensificar a participação dos povos indígenas, garantindo que suas vozes e propostas sejam ouvidas na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em novembro próximo, em Belém.

Habitada por 16 povos indígenas, a Terra Kaxuyana-Tunayana está localizada em uma área florestal que atravessa os estados do Pará, Roraima e Amapá, sendo a maior área de floresta tropical protegida do planeta. Lá a Caravana destacou o diálogo com comunicadores indígenas abordando temas ligados à produção de conteúdo sobre território e a pauta climática.

Segundo Puyr Tembé, titular da Sepi, os povos indígenas têm propostas, conhecimentos e direito para ocupar os espaços de decisão global sobre o clima. Assim, a Carava busca garantir que povos de todo o Estado participam da construção de uma COP 30 mais justa, diversa e enraizada na floresta, disse a secretária.

As ações da Caravana têm o apoio da Aikatuk (Associação Indígena Kaxuyana, Tunayana e Kahyana), uma das organizações de base da Fderação dos Povos Indígenas do Estado do Pará (Fepipa), na etnorregião de Oriximiná, Oeste paraense.

A Caravana dos Povos Indígenas Rumo à COP 30 percorrerá as oito etnorregiões indígenas do Pará: Altamira, Belém-Guamá, Itaituba-Jacareacanga, Marabá-Tucuruí, Oriximiná, Novo Progresso, Redenção–São Félix do Xingu e Baixo Tapajós.

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