Obra de Paulo André Barata é reconhecida como patrimônio cultural e imaterial do Pará

A obra do compositor paraense Paulo André Barata foi reconhecida como patrimônio cultural e artístico de natureza imaterial do estado do Pará. O reconhecimento foi unânime por parte dos deputados da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), durante Sessão Ordinária ocorrida nesta terça-feira (24). A proposta foi de autoria do deputado Iran Lima (MDB).
De acordo com o parlamentar, o trabalho de Paulo André foi fundamental para a difusão nacional do universo e da ideologia do homem amazônico, em especial na área cultural paraense. Em suas composições o artista marcou a melodia paraense com a canção Paratininga, lançada em 1980, na qual pôs em pauta questões fundamentais, sobretudo as ligadas à preservação da Amazônia, disse o deputado.
Vida e carreira musical
Nascido em Belém, Paulo André Barata faleceu em setembro de 2023, aos 77 anos de idade. O artista é um dos mais renomados compositores do país e foi responsável por letras de grandes sucessos da música paraense, como "Pauapixuna", "Foi Assim" e "Este rio é minha rua", imortalizados na voz da cantora paraense Fafá de Belém.
Ao longo da carreira, Paulo André também fez parcerias com seu pai, Ruy Guilherme Paranatinga Barata, que além de letrista foi advogado, historiador e político. Juntos, eles criaram canções que moldaram a identidade cultural da Amazônia, sobretudo nos anos 1970.
Com o título de patrimônio imaterial, além de reconhecer a importância do artista, fica assegurada a preservação da sua obra para as futuras gerações.