21/03/2024 - 15:06

Dia Mundial da Síndrome de Down: conheça locais em Belém com atendimento especial

O dia 21 escolhido representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e garantir a elas as mesmas liberdades e oportunidades de todos.

A data é oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012. O dia escolhido representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome. Hoje, várias iniciativas existem para promover maior bem-estar as pessoas portadoras. Conheça:

Unidade Escolar Yolanda Martins e Silva

A Unidade Escolar Yolanda Martins e Silva, em Belém, promove um trabalho humanizado e especializado à pessoas com deficiência intelectual, associado a outras comorbidades. São 368 alunos atendidos na instituição, em média, dez a 15 com Síndrome de Down, envolvidos em atividades multidisciplinares e didáticas.

“O trabalho é desenvolvido em duas vertentes. A primeira delas é a escolaridade -, que é a EJA especial, em que a escola é a primeira e a única do Brasil que desenvolve esse trabalho. A segunda é o Serviço de Atendimento Educacional Especializado, em que tem vários programas os quais estimulam o desenvolvimento dos nossos alunos: música, arte, psicomotricidade, fonoaudiologia, educação física, entre outros”, explicou a diretoria da unidade, Ana Bisi.

Diariamente, os alunos chegam na escola, fazem e recebem um acolhimento. Depois disso, os estudantes são direcionados às atividades da unidade, de acordo com o nível e especificidade de cada um. Max Franci, por exemplo, é membro da banda da Yolanda Martins e Silva, chamada de Revolução Nuclear. “Eu gosto de todo mundo no colégio. Do professor, da banda, em que toco tambor”, falou.

Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR)

O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) é outro local na capital que também atende o público. Cerca de 30 crianças e adolescentes com Síndrome de Down recebem suporte da instituição, que conta com uma equipe multiprofissional composta de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, fisioterapeutas, musicoterapeutas, psicopedagogos e profissionais de educação física.

Caio Costa está no CIIR desde os primeiros meses de idade e, hoje, consegue usufruir de uma melhor qualidade de vida, reconhecida pela mãe Leonilia Cantanhede. “Aqui a gente encontrou tudo. Para uma criança de cinco anos, ele está muito desenvolvido. A única coisa que ele ainda não conseguiu desenvolver direito foi a fala. Sou muito grata a isso”, comentou.
“Como a mãe fala, são processos que são de pedacinho em pedacinho, grão por grão, mas que tem o ajudado muito na vida, para ele estar mais inserido na sociedade”, disse a musicoterapeuta Valéria Fagundes, do CIIR.

Redes

E há até quem é famosa nas redes sociais. Mariana Azevedo tem 11 anos e possui quase 12 mil seguidores no Instagram, espaço em que fala sobre vários assuntos no @omundoodamariana. “Eu gosto de falar de comida, roupa, das minhas amigas e da minha mãe linda”, revelou Mariana.

Brasil
Estima-se que no Brasil ocorra 1 em cada 700 nascimentos, o que totaliza em torno de 270 mil pessoas com Síndrome de Down; no mundo, a incidência estimada é de 1 em 1 mil nascidos vivos.

É necessário destacar que a Síndrome não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.

Serviço
Projeto Múltiplas Visões
Data: até 24 de abril, com aulas às segundas, quartas e sextas-feiras.
Hora: das 9h às 12h
Local: Espaço Maker, no 3° andar da Biblioteca Pública Arthur Vianna

 

 

 

 

 

Foto: Freepik

 

Por: Mateus Miranda

 

 

 

 

 

 

 

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