Manoel Cordeiro é indicado a prêmio nacional, destacando a força da música instrumental da Amazônia
O artista concorre na categoria Lançamento de Instrumental com o álbum “Estado de Espírito”.
O multi-instrumentista e compositor paraense Manoel Cordeiro foi indicado ao prêmio BTG Pactual da Música Brasileira pelo álbum “Estado de Espírito” (2024), que conta com a participação de Roberto Barreto (Baiana System) e Pupilo (Nação Zumbi). O disco concorre na categoria “Lançamento de Instrumental” e a cerimônia de premiação acontece nesta quarta-feira (4), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Com oito faixas que celebram a sonoridade presente nas diversas regiões do Brasil, sobretudo os estados do Pará, Bahia e Pernambuco, “Estado de Espírito” tem oito faixas cheias de afetos, sotaques e ancestralidade.
A indicação ao prêmio destaca Manoel Cordeiro entre os grandes nomes da música instrumental brasileira, como Hermeto Pascoal, Yamandú Costa, Amaro Freitas e o Clube do Balanço, além de celebrar a obra de um artista da Amazônia que através da música apresenta a região para todo o Brasil e o mundo.
Manoel Cordeiro
Nascido em Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, Pará, Manoel Cordeiro é multi-instrumentista, compositor, arranjador e produtor musical. Com 70 anos de idade e 58 anos de carreira, Manoel Cordeiro começou a tocar aos 12 anos de idade e já participou em cerca de mil discos, seja como músico, arranjador ou produtor. Ele é considerado um dos mestres da guitarrada e da música amazônida.
Nos anos 1990 fundou a banda Warilou, sucesso ainda na atualidade. Seu primeiro álbum, “Manoel Cordeiro & Sonora Amazônia”, saiu em 2015 e entrou para a trilha sonora do longa-metragem “Pequeno segredo”, de Marcus Bernstein.
Em 2016, ao lado do seu filho, Felipe Cordeiro, formou a dupla Combo Cordeiro e chegou a realizar uma turnê pela Europa, com apresentações em Portugal, Alemanha, Espanha e Rússia.
Em 2024 lançou em parceria com o guitarrista baiano Roberto Barreto, o álbum “Estado de espírito”, produzido por Pupillo, com oito músicas inéditas, dentre as quais as autorais “BaPaPe”, “Depois de tudo”, “Do Marajó a Itaparica”, “Pelo caminho”, “Pisadacumbieira”, “Tudo pode acontecer” e “Um amor de Angola”.
