Em Belém, escola fortalece o aprendizado com projetos de Educação Ambiental
A Escola Estadual Ruth dos Santos Almeida, localizada no bairro do Tenoné, em Belém, tem implementado práticas pedagógicas voltadas ao fortalecimento do aprendizado dos estudantes, por meio do desenvolvimento de projetos que unem a Educação Ambiental e o Projeto de Vida.

A escola promove projetos de educação ambiental que incentivam a cidadania, a sustentabilidade e o protagonismo juvenil. Nessas atividades, alunos do ensino fundamental e médio se envolvem em ações práticas, como a criação de Hortas Escolares, Jardins Medicinais, compostagem e experimentos de Química Verde. Todos esses projetos são realizados em espaços ao ar livre, planejados e construídos pelos próprios estudantes.
A professora de Filosofia, Roseane Gomes, acredita que os projetos ultrapassam os muros da escola, ao promoverem a conscientização da comunidade. “Os projetos propiciam a valorização do meio ambiente, e o papel que cada cidadão tem com a sustentabilidade”, disse a educadora.
A aluna da 2ª série do Ensino Médio, Sarah Moura, afirma que participar das iniciativas é um convite ao autoconhecimento. “Me envolvi com o projeto do Jardim e hoje penso e começo a decidir qual carreira acadêmica devo seguir. Estar aqui me faz querer aprender mais e entender o impacto das minhas escolhas no mundo”, compartilhou a estudante.
Segundo a gestão da escola, as ações ambientais são mais do que atividades pontuais: são experiências vivas e contínuas, em que o conhecimento popular se entrelaça com o saber científico, valorizando a cultura local e fortalecendo a autonomia dos estudantes.
Educação Ambiental como componente curricular
A Secretaria de Educação (Seduc) oferece, desde o primeiro bimestre de 2024, o componente de Educação Ambiental em todas as etapas do ensino, de forma obrigatória nas escolas estaduais. Esse componente também pode ser adotado pelos municípios, com base na Política de Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima.
A Seduc destaca que o conteúdo ambiental torna o Pará pioneiro na garantia de um componente curricular obrigatório de sustentabilidade, o que incentiva a participação e o engajamento de alunos nas discussões sobre agendas fundamentais no contexto do estado, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em 2025.
Com informações da Agência Pará