Borboleta Olho-de-Coruja é reintroduzida ao borboletário do Mangal das Garças

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Foto: Divulgação.

Há dois anos sem registros no borboletário José Márcio Ayres, do Mangal das Garças, em Belém, a borboleta Olho-de-Coruja (Caligoillioneus), já pode ser vista voando livremente no local, a partir de uma doação feita pelo Museu Catavento, de São Paulo.

As Olhos-de-Coruja têm esse nome devido às manchas características presentes em suas asas que imitam olhos, mecanismo usado para distrair os predadores.

A borboleta pode ser vista no borboletário do Mangal junto com outras espécies, como a Monarca (Danausplexippus), a Júlia (Dryasiulia), a Ponto-de-Laranja (Anteosmenippe) e a Borboleta-Laranjeira (Heraclidesanchisiades), entre outras.

O animal ocorre em todo o Brasil e possui um ciclo de vida mais longo do que as outras borboletas presentes no Parque. Além disso, tem hábitos mais vespertinos, se alimenta principalmente de frutas fermentadas e integra diversas cadeias alimentares na floresta tropical.

Dentro da Reserva Márcio Ayres, a Olho-de-Coruja é alvo de estudos ambientais e de banco genético. O objetivo é trabalhar a reprodução para reintroduzir a espécie em ambientes naturais, a exemplo do que já é realizado pelo Parque com os projetos de reprodução dos guarás e das marrecas.

O Mangal das Garças está localizado na Rua Carneiro da Rocha, s/n, Cidade Velha. O local funciona de terça-feira a domingo, das 8h às 18h. A entrada é gratuita, exceto para os espaços monitorados, como o do borboletário, que precisam de ingressos à venda na bilheteria.

Com informações da Agência Pará.