A maioria das agroindústrias de farinha está localizada no nordeste do Pará, região que concentra a maior parte da produção.
Nesta terça-feira, 22 de abril, é celebrado o Dia Nacional da Mandioca. No Brasil, o Pará é o maior produtor de mandioca do país e está explorando e ampliando a oferta de derivados dessa importante cultura.
A presença de produtos com o registro da Adepará já é bastante comum nas prateleiras dos supermercados. Isso impulsiona a economia local e valoriza a produção paraense. Quais outros derivados de mandioca você já viu por aí? Por aqui em Belém, a gente encontra bastante farinha, tapioca e até alguns biscoitos e bolos feitos com fécula de mandioca.
Em todo o estado existem 192 estabelecimentos registrados na Adepará que fazem o processamento de produtos da cadeia produtiva da mandioca. Quinze destas agroindústrias dedicam-se exclusivamente à produção de farinha de mandioca, fabricando cerca de treze mil toneladas anualmente.
A maior concentração de agroindústrias de farinha está no nordeste do Pará, acompanhando o polo de produção da mandioca. Essa proximidade entre a produção da matéria-prima e o processamento industrial otimiza a logística e fortalece a economia dessa região. Mesmo em outras partes do estado, existem agroindústrias distribuídas, mostrando a importância da mandioca para diversas regiões do Pará.
A facilidade com que esses produtos regionais certificados estão chegando às grandes redes de supermercados aqui no Pará é um grande avanço para toda a cadeia produtiva da mandioca. A certificação da Adepará agrega valor, transmitindo confiança aos consumidores em relação à segurança alimentar e à qualidade desses produtos.
Em 2025, o serviço de inspeção vegetal foi acionado para realizar visitas técnicas nos municípios de Viseu, Mãe do Rio, Aurora do Pará, Paragominas, Igarapé Miri, Barcarena, Cachoeira do Arari, Santa Luzia do Pará, onde há interesse na expansão e regularização das atividades agrícolas com vistas a implementação de agroindústrias de farinha de mandioca.
A orientação e o apoio aos produtores para a adequação das casas de farinha às normas sanitárias são fundamentais para garantir a qualidade dos produtos e, consequentemente, a ampliação do mercado para a produção regional. Ao mesmo tempo, essa ação contribui diretamente para a geração de renda para os agricultores familiares, fortalecendo a economia local e promovendo um desenvolvimento mais justo e sustentável.
Por meio da Agência de Defesa, o governo promove uma política de incentivo à agroindústria artesanal, gerando emprego e renda em várias regiões do estado. Além de regulamentar a atividade e atestar a qualidade do produto, o registro também habilita os estabelecimentos a comercializar em todo o território paraense, e fornecer alimentos para a merenda escolar por meio de parcerias com as prefeituras.
Com o objetivo de fortalecer as cadeias produtivas e gerar desenvolvimento para o setor agropecuário, a Adepará firmou um acordo de cooperação técnica com o Sistema OCB/PA - organização das cooperativas brasileiras do estado do Pará -, visando incentivar a criação de novas agroindústrias no Estado. A parceria deve proporcionar aos empreendedores rurais todos os serviços da Agência de Defesa.
